segunda-feira, 20 de junho de 2011

Arco Iris


Suas lágrimas veem molhar minha face,
Tão pouco restou de um amor que acabou tão triste,
Agora percebo que e o final do meu arco Iris é preto e branco,
E invés de um pote de ouro
O que tenho é um pote de cinzas;

Enterro esses sentimentos no âmago,
A emoção se foi,
Mas mesmo bicolor o restante do meu amor ainda é visível;
Meu ser agora é um cemitério de sentimentos.

Rosas mortas, palavras perdidas,
Um inútil e desgastoso sentimento
Ainda teima em me consumir,
São vestígios de quando me cativavas,
E tu és eternamente responsável por aquilo que cativas;

Um cemitério de vidas, de lembranças e de quimeras,
Um belo cenário para uma linda pintura,
Ao fundo, meu arco Iris de duas cores,
Adentro, a esperança de encontrar uma aquarela.

                                                 Brena Castro

2 comentários:

  1. Nesse seu poema vi que você mistura o amor com o sombrio, parecido com Álvares de Azevedo. Se não conhece recomendo, pois você vai gostar. É claro que você vai melhorar mas já começou bem. Se me permitir vou sempre comentar o que você escreve, gosto de quem escreve. abraços...

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  2. Obrigada San, claro q conheço Álvares de Azevedo, ele é uma de minhas referencias. Ficaria muito feliz sim se vc estivesse sempre comentando. Vlw abraços.

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