Entrego-te minha vida,
A minha vitória sem gloria;
Meus pensamentos que vivem em função do passado e da dor,
Desses tais pensamentos, o infortúnio.
Eu faço das mentiras as minhas armas
E do teu sangue, o liquido que sacia minha cede
Faço de tua confiança a minha vingança,
E dela deleitar-se transmutando em uma dança.
O destino não pode repor minha vida
Sombras do meu passado realizentas.
A dor, que enfim pôr?
Enquanto ele vier eu sei que ainda estou vivo
É só outro dia, a vergonha se foi;
É difícil de acreditar que eu a deixei partir.
É apenas uma lubri melodia, e ela sangra em mim
Degenerando minha vida vazável;
Oh vida vazia!
Espera a putrefação dos seus olhos
Para não ver esse desvanecer de alegria,
Pessoas vestidas com máscaras,
Escondidas de suas faces,
Inseguras
E ao fim desse dia de espera,
Trago-te meu doce devaneio, ô agradável quimera!
Enterra-me nesse túmulo sem fim,
Para onde tudo vai e nada volta.
Enxuga essas lágrimas falsas,
Toca meu rosto pálido,
Para enfim, nesse túmulo morrer
Minhas esperanças e alegrias
Que existiam em mim;
Em meio mais uma vitória sem gloria!
Giordano Bruno de LaMarques
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