quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Olhos Negros



Visto a tua roupa
Visto o teu corpo
E tu veste a minha alma
Que entreguei em tuas mãos

É muito(pouco) tempo que temos;
Tentando repor o que foi perdido
Amedrontada pelas novas experiências que vivo
Com a incerteza se devou ou não
Me entregar em seus braços.

Palavras soltas ao vento,
Seus lábios se movem
Mas o som que deles saem
É indescifrável aos meus ouvidos,
A unica coisa que me resta
É tentar silênciar-te na noite;

Noites e dias,
Pelos quais tanto esperamos,
Passando com ardor
Do desejo ao desfrute
Vivendo cada minuto intensamente

Jamais em minha vida toda
Tinha tido você em em meus braços
Aquecendo meu corpo,
Se vendo através dos meus olhos
Meus negros e misteriosos olhos 

Olhos meus que são enigmáticos pra você
E você que é enigmático pra mim;
Poderia passar a eternidade te observando
Mas ainda assim
Tu continuarias sendo misterioso e indescifravel
Aos meu(seus) profundos olhos negros.

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