quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Devaneios

Ah como o meu sangue correu quente em minhas veias
Quando o meu olhar encontrou o seu!
Como sentia meu corpo estremecer a cada toque,
A cada palavra sussurrada em meu ouvido,
A cada pedido de mais um beijo,

Foste capaz de dominar o meu ser completamente,
Toda aminha alma estava presa a ti,
Toda a minha vida estava restrita a você;

Sua voz, seu aspecto
Seus lindos lábios vermelhos!
Como soava como musica aos meus ouvidos sua voz,
E como eu me deleitava diante a contemplação dos seus olhos;
Enquanto visse seus olhos abertos não era capaz de fechar os meus.

Eu era capaz de me enfiar no meio de um furacão com você
Apenas para realizar seus desejos mais insanos,
Vendo tudo se desvanecer ao nosso redor.

Quantas lágrimas consagrei a sua memória;
És somente tu que haverá de preencher esse vácuo que existe no meu peito;
Ainda queima em meus lábios o fogo que brotou dos teus,
Aquela delicia ardente que queima meu coração.

Sem você tudo se reduz a nada
E é isso que vivencio hoje, o nada
A falta de você;
Ah como eu queria dissipar tudo a minha volta,
Entregar-me em um grande e magnífico sentimento;
Não existe nada tão instável quanto o meu coração.

No meio da noite, em vão
Estendo meus braços a você,
Fico a procurar-te na minha cama
Enquanto vivencio um puro devaneio;
Então tudo volta ao nada.

Era apenas mais um sonho!

                                       Brena Castro

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