Juntos estaremos na nossa tênue embriaguez,
Separados eternamente por essa distância que odiamos,
Esperando sem cessar por um amanhã que não virá;
E meu unico consolo é saber que pensas em mim.
Passam-se os minutos que se transformam em anos
E o relógio, como se fosse um inimigo,insiste em seguir,
Nesse passar das horas ja nem sei o que estou a esperar,
E porque ainda espero?
Envolvida nessa infinitude melancolica
Degenerando qualquer esperança que ainda resta a dentro
Sufocando minhas fantasias e sonhos;
Sinto como se estivessemos cada vez mais distantes;
O ócio do dia-a-dia é um martírio para os meus pensamentos,
Me parece inútil sofrer por algo, ou alguém, que não virá,
E apenas o pensar não é capaz de transportar as pessoas;
É só mais uma noite que me deixa a esperar-te.
Brena Castro
Nenhum comentário:
Postar um comentário